O famoso problema do "Se"
Os cristãos do passado não se intimidavam.
Mesmo correndo risco de vida, eles não se deixavam abalar, não se intimidavam, não recuavam.
Estevão foi caluniado, preso e depois levado ao conselho judaico, que procurava matá-lo por estar apregoando que Jesus era o Salvador. Perante o conselho, ao invés de recuar, ele aproveitou a situação para falar de Jesus Cristo, mesmo sabendo que isso iria culminar em sua morte.
Pedro e João, à porta do templo, curaram um paralítico de nascença. O feito causou tanto rebuliço que, por causa disso, eles foram levados ao conselho judaico e, sendo questionados sobre o caso, também aproveitaram a situação para apregoar e ensinar sobre Jesus Cristo. E, mesmo sofrendo ameaças, não se intimidaram.
Além desses, existem diversos outros exemplos em que, mesmo sofrendo ameaças e correndo risco de vida iminente, eles não recuavam, não retrocediam, não se intimidavam.
E, nos dias atuais, as pessoas se intimidam por tão pouco:
No trabalho, surge uma nova oportunidade. Muitos têm a capacidade de assumir o projeto, o cargo, ou seja lá qual for a necessidade, mas deixam a oportunidade passar por não terem coragem de dizer aos seus superiores que são a pessoa certa para aquela função.
Outros querem empreender, mas têm medo de investir algum dinheiro. Às vezes, simplesmente não têm coragem para vender o produto ou serviço e alegam ter vergonha.
Alguns possuem vergonha de chegar até a pessoa que gostam e simplesmente dizer a ela o que sentem.
Por que isso ocorre?
Isso acontece porque pensamos demais em cenários que não existem e que, na maioria das vezes, nunca vão existir na vida real. Em inglês, existe até um termo para isso: “Overthinking”.
Pensar demais nos leva ao famoso problema do “Se”. A pessoa fica criando infinitos cenários hipotéticos na cabeça:
- Se eu investir aqui e der errado...
- Se eu tentar isso e falhar...
- Se isso...
- Se aquilo...
- Se, se, se...
Enfim, deu para entender.
Todos temos medo, isso é normal, mas não podemos deixar que os nossos medos nos intimidem e travem a nossa vida. Precisamos ter coragem e enfrentar.
Uma análise de risco é saudável; o que não podemos é ficar travados sem agir, criando infinitos cenários hipotéticos em nossa mente.
Por último, saiba que Deus sempre vai nos ajudar. Mas precisamos sempre dar o primeiro passo: devemos fazer a nossa parte.
Por hoje é isso.
Fique com Deus.